Lesson 6:
A 1ª Guerra Mundial
A Pedemontana e a 1ª Guerra Mundial
Trincheiras, trilhas, museus, cemitérios e memoriais que testemunham ainda hoje essa trágica página da história mundial e do território.
Pedemontana Veronese
Reúne inúmeros fortes. Apesar de não ser aberto à visitação, o Forte Masua, em Fumane, oferece um ponto de observação privilegiado. Em Sant’Ambrogio di Valpolicella, o Forte Monte tem uma vista de tirar o fôlego sobre a Represa de Ceraino, modelada pela erosão do rio Adige, contornada de forma geométrica pelos numerosos vinhedos do vale. Em Dolcè, o Forte Ceraino apresenta particularidades arquitetônicas como as arcadas nos tetos em tijolos vermelhos.
Pedemontana de Vicenza
Hospeda o Ecomuseu da Grande Guerra, o Museu da Grande Guerra, em Posina, e o Museu dos Alpinos, em Bassano del Grappa, dedicado a todos os objetos e restos encontrados no território vicentino. Merecem uma visita os cemitérios ingleses, como o de Lusiana, além do de Monte Grappa, um dos cemitérios militares mais emocionantes, onde jazem mais de 22 mil soldados. Em Schio um roteiro imperdível: o dos 52 túneis do Monte Pasubio. Sobre o Monte Cimone restam ainda numerosas trincheiras e o monumento aos soldados que morreram durante a guerra, o famoso Salto dos "Granatiere”.
Pedemontana de Treviso
A colina de Montello foi atingida por fortes combates da 1ª Guerra Mundial e foi o principal objetivo da ofensiva austríaca de 15 de junho de 1918. Muitos dos soldados mortos repousam no ossuário do cemitério de Montello, em Nervesa della Battaglia. A Ilha dos Mortos, um oásis ao longo do rio Piave, foi palco de inúmeros combates. Em torno das colinas Sulder e Collato foram recuperadas trincheiras e os observatórios bélicos da Grande Guerra. Em Pederobba surge o emocionante mausoléu francês, com a monumental estátua das "mães” França e Itália que seguram o filho morto.
Os museus da Grande Guerra e Histórico da Guerra 1915-1918 encontram-se em Crespano del Grappa e em Cima Grappa, respectivamente.